terça-feira, 14 de setembro de 2010

Santoríni - Grécia

Chegamos à Santoríni hoje bem cedinho. O dia está lindo, quente e ensolarado.
O navio ficou atracado no centro da baía, em frente às paredes de pedras vulcânicas de cerca de 300m de altura.

Chegamos até a ilha com os barcos locais. Um guia local nos aguardava num ônibus que nos levou até a parte alta da Ilha.

Santoríni, que era uma ilha redonda, ficou geograficamente da forma de lua crescente como vemos hoje, após a erupção do vulcão em 1450 a.C. A erupção desse vulcão abriu uma enorme cratera (que forma a baia) e um tsunami formado por ela, devastou Creta.

Em 1956 houve um terremoto que devastou toda a região novamente e Santorini foi reconstruída em terraços nos penhascos vulcânicos, como vemos até hoje.

Diz a lenda que Santoríni é o reino perdido de Atlântida.

A ilha é linda com as casas brancas e cor de areia, o mar azul marinho e as praias de areias negras. A população que vivia da pesca e agricultura, hoje vive somente do turismo e ainda existem algumas plantações de pistache (tradicional da região) e uva! Uma uva pitoresca que nasce em parreiras que não alcançam 1m de altura e são protegidas por tecidos brancos para suportarem o calor da região. Dessas uvas são feitos os vinhos de Santoríni que são bem forte e tem perfume marcante.

A quantidade de igrejas é impressionante, mais de 400! A razão dessa enorme quantidade de igrejas é que além da população ser 99% católica ortodoxa, as famílias pagavam suas promessas construindo igrejas mesmo sem saber se nelas seriam celebradas alguma missa, já que não há um número de padres suficiente para celebrar missas em todas as igrejas. A maioria, portanto está fechada e algumas nem foram abertas ainda.

Ainda podemos ver as ruínas de várias casas e moinhos. Algumas casas foram abandonadas desde então.

Não há água potável na ilha. Existem duas estações dessalinizadoras e a água para beber é importada.

O vento constante não deixa o sol forte incomodar e a vista maravilhosa dá vontade de sentar num dos cafés na beira do penhasco e deixar o tempo passar sem pressa...

Para descer da parte alta da ilha existem três opções: por uma escadaria sinuosa (30min de descida), com burros por essa mesma escadaria (e dependendo do humor do burrinho pode levar ainda mais tempo!!) e por teleférico. Optamos pelo teleférico (nós e TODOS os turistas que estavam lá!!!).

Zarpamos logo depois do almoço rumo à Míkonos onde vivenciaremos um típico jantar típico na ilha!

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